Existe um material escrito pelo cellista Emmanuel Feuermann que aborda não tanto a técnica, mas sim o “feeling” e o estado de espírito necessário para a execução do cello, que acho imprescindível para qualquer um que busque o domínio deste instrumento.
Sabe-se lá porque são poucos os professores que abordam este assunto. Aliás não sei porquê não o fazem; talvez por ser assunto subjetivo demais... Mas, sinceramente, eu acredito que é fundamental este “quê” de subjetividade e feeling não racional, para uma correta abordagem, interpretação e execução do instrumento...
Afinal, quando o assunto se trata de Cello, não são nossos dedos ou a matemática que trabalha... É nosso feeling e subjetividade de nossa alma que se expressa através do instrumento, fazendo da técnica uma ferramenta...
O material que disponibilizo aqui está em inglês – então espero que vocês tenham o domínio do idioma – mas caso um numero grande de pessoas solicitem-no em português, posso pensar em trabalhar em uma versão traduzida...
Abçs!
Prefácio do Editor:
Estas anotações por Emmanuel Feuermann foram coletadas de diversos cadernos de anotações que o violoncelista levava com ele durante as suas tours de concerto pelos Estados Unidos entre os anos de 1940 e 1942. As anotações originais estavam escritas em Alemão, e as ultimas partes, em sua maioria em Inglês.
Uma tentativa foi feita para balancear o material por tópicos de interesse em relação à ordem das anotações feitas pelo violoncelista; e obviamente houve algumas repetições. Mas isto pode ser tolerado, pois em cada contexto de tais repetições, existem nuances diferentes apresentadas por Feuermann, para cada um dos tópicos.
Por necessidade, foi necessária uma re-interpretação para corrigir erros óbvios na gramática das palavras escolhidas que podem obscurecer o sentido original; e ocasionalmente, uma palavra ou frase foi adicionada para a manutenção da conexão entre as idéias.
E, como ainda também existem apenas fragmentos escritos, espalhados por tais cadernos, uma reestruturação de alguns parágrafos foi necessária.
Seymour Itzkoff
Livre Trad. Andreas Mann
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