quinta-feira, 27 de novembro de 2008

6 Suites para Cello de Bach / Viola da Gamba


Bom, olha só que beleza.


O Vinho & Cigarros aparentemente foi alvo de um block quanto aos link’s aqui disponibilizados, quase todos os posts que existem aqui ficaram com uma mensagem de “este link esta bloqueado devido a suspeita de conteúdo ilegal”.


Beleza, maior trabalho, mas estou corrigindo-os.


Okay, entendo esta questão de certos grupos estarem fazendo uma pressão do caramba para se evitar a disseminação de mp3’s via web – o que imagino ser impossível por motivos óbvios. Portanto, esta pressão e todas as atitudes que estão sendo tomadas visando o controle do fluxo de informações que circula na web, são meros paleativos; e francamente, dos mais estúpidos.


Bloquear blog’s não é a solução. Fechar comunidades também não. Leis de controle e restrição de acesso à Internet como a proposta pelo Senhor senador Eduardo Azeredo (PSDB) são uma verdadeira afronta à liberdade de expressão. (E, se me permitem dizer, no mínimo suspeito pelo lobby existente por trás deste cara).


Pois bem, o que me deu raiva foi o seguinte:


Alegam que infringi direitos de copyright bem como registros de J. S. Bach (!!!!!)


Meu!!


Mas que palhaçada é esta? 2 pontos:


1º - Bach não vai reclamar quanto à divulgação do trabalho dele sem o recolhimento dos lucros, até porquê ele morreu em 1750. (Aliás, valido mencionar que este período foi um pouquinho antes do atual período, em que nossos burocratas querem impor tais leis, tratados e sabe-se-la-mais-o-que quanto à direitos autorais).


2° - TODA a obra de J.S. Bach é de domínio PÚBLICO, portanto a mesma pode ser livremente explorada, copiada, disceminada e afins...


Então, só de Birra, como aqueles links anteriores eram de 128kbps; posto agora os links com 356kbps (é o que vai no CD) da interpretação destas 6 suítes por Pierre Fournier.

E, não satisfeito, segue ainda os links em 356 kbps para as interpretações das mesmas suítes, na “Viola da Gamba”, instrumento “Pai” do Cello, o qual originalmente tais suítes foram compostas... Vale muito a pena ouvir isto!


Beleza, divirtam-se!











Bach Cello Suites (Fournier)

(Obs: Arquivos no formato .FLAC, portanto, apenas alguns players suportam isto.)


CD1

http://rapidshare.com/files/121823860/Bach_Cello_CD1.part1.rar

http://rapidshare.com/files/121826886/Bach_Cello_CD1.part2.rar
http://rapidshare.com/files/121829531/Bach_Cello_CD1.part3.rar
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CD2

http://rapidshare.com/files/122044608/Bach_Cello_CD2.part1.rar
http://rapidshare.com/files/122048524/Bach_Cello_CD2.part2.rar
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Bach the six suites

Pablo Pandolvo / Viola da gamba


(Obs: Arquivos em .MP3)


http://w17.easy-share.com/1702598773.html







Vai Camus, vai...



“Penso agora em flores, sorrisos, desejo de mulher, e compreendo que todo o meu horror de morrer está contido em meu ciúme de vida. Sinto ciúme daqueles que virão e para os quais as flores e o desejo de mulher terão todo o seu sentido de carne e de sangue. Sou invejoso porque amo demais a vida para não ser egoísta... Quero suportar minha lucidez até o fim e contemplar minha morte com toda a exuberância de meu ciúme e de meu horror”.


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pianismos II... Tori Amos e os Festivais de Montreux


Ainda não tinha visto um álbum com este tipo de proposta, lançado no mercado.


A Srta. Amos teve a manha de lançar no mercado um CD com dois shows seus, de início de carreira.


Os dois shows foram gravados no conceituadíssimo festival de Montreal, nos anos de 1991 e 1992.


Agora, aqui está a grande sacada deste “lançamento duplo” destes dois shows em particular: Seu primeiro e multiplatinado álbum chamado “Little Earthquakes” foi lançado em fevereiro de 1992. Isto é, na gravação da apresentação de 1991, ela ainda era relativamente desconhecida.


Então, é muito legal você perceber isto nestes dois shows. Perceber que, muita, mas muita coisa mesmo pode acontecer em um ano.


Podemos aprender novas habilidades, podemos aprimorar outras, e passar por diferentes experiências de vida em um ano. E esta sacada mostra também, que um dos componentes mais interessantes na expressão artística, é perceber o crescimento de um verdadeiro artista com o passar do tempo.



A Srta. Amos construiu sua carreira, baseada na premissa do prazer de se fazer música para qualquer um que se mostrasse interessado em ouvi-la; e não como objeto vendável. Desta forma, na época ela foi aconselhada por sua gravadora a se mudar para Londres Ocidental, e tocar em quaisquer lugares que aceitassem-na.


Assim, no início de sua carreira, ela tocou em bares, casas de show, eventos etc; em que o número da platéia era apenas 1 dígito. Mas, sua maneira apaixonada de tocar não tardou a chamar a atenção, e muitas resenhas extremamente positivas, começaram a serem escritas.


Estas tais resenhas chamaram a atenção de Claude Nobs, na época um dos organizadores do Festival de Jazz de Montreaux, na Suiça.


Com a expansão do festival na década de 80 e a inclusão de um maior leque de músicos em diferentes estilos, Nobs procurava algum novo talento que pudesse apresentar no festival.


Assim, praticamente em uma aposta, ele resolveu colocar a virtualmente desconhecida Tori Amos para abrir o show do “Moody Blues” em Julho de 1991 - esta, uma banda de Londres, conhecidos pelo seu rhythm & blues e depois, psicodelia.


Talvez o que chame mais a atenção do show de 1991, fosse alem da habilidade, a paixão que ela imprimia na execução da sua música e sua relação com seu piano: Percebemos ouvindo a apresentação, que ela é graciosa, já possuía esta maneira de “fala suave”, bem como um talento incrível. Ela, ao tocar, mostrava sua alma aquela cortês platéia.



Seis meses antes do lançamento do “Little Earthquakes”, o seu set era composto basicamente pelo material deste álbum. “Crucify”, “Precious Things”, “Silent All These Years” e a linda “Winter”, eram executadas de maneira bastante afiada. Transbordando sua alma ali no palco, ela fechou o show com nada menos uma arrasadora rei-nterpretação de “Thank You”, do Zeppelin.



Na trilha do show de 1991 e o posterior lançamento e estrondoso sucesso de seu album – chegou à 14ª posição na Inglaterra – ela foi novamente convidada para retornar ao mesmo festival, na edição seguinte, em julho de 1992, exatamente 1 ano após sua apresentação.



Com um intervalo de 1 ano separando estas duas apresentações, podemos notar uma grande diferença em como a Srta. Amos sobe ao palco: Uma confiança incrível confiança e sofisticação na execução de suas músicas, ganhando assim automaticamente o respeito da platéia. Seu set, obviamente foi formado pelas músicas de seu álbum solo, no entanto, com ainda mais brilho e exatidão, sustentadas por uma incrível desenvoltura natural.


“Crucify” soava mais lustrosa, polida. “Happy Phantom”, ainda mais cheia. E novamente, ataca a “Thank You” do Led, só que junto a uma re-interpretação genial de “Whole Lotta Love”.



Nesta época, o Nirvana tinha recém lançado seu “Nevermind” – Não, não gosto nem um pouco de Nirvana -,então, ela resolve brindar a platéia com uma magistral releitura da música “Smells Like Teen Spirit,”, em piano.



São hilárias algumas passagens dos dois shows; seus comentários são espirituosos. Ouvir ela dizendo ao término de “Crucify” que é estranho receber aplausos por esta música, pois ela costumava tocá-la apenas na sala de sua casa; bem como a maneira toda especial de como ela esquece a letra de “Happy Phantom”, fala para platéia sobre isso dando risada, e retoma a música. Muito, muito bom...



Live at Montreux 1991/1992 é basicamente uma visão brilhante de uma das pianistas / cantoras mais cativantes do mundo da música; mas o “show” realmente, é o contraste do “antes” e “depois” da fama. Sua singela modéstia perante a platéia em 1991, e a maneira como ela arremata e cativa a mesma, em 1992, mostra um absurdo crescimento da Srta. Amos como artista, e talvez, de maneira ainda mais fascinante, como uma mulher e ser humano, no espaço de apenas 1 ano...



Querem saber realmente? Simplesmente genial; e ouvir estes shows, é uma verdadeira aula sobre o que é música, e como um artista deve se relacionar com a mesma – e mais importante – pessoas que não são do ramo... Vai aí a dica!



P.S. – A versão que disponibilizo aqui, é o “rip” do DVD e não do CD, portanto, é mais completo do que o lançamento em CD... E, como o lançamento é recente, estão “caçando” os links muito rápido. Se derrubarem este, me avisem que uppo-os de novo...




Tori Amos - "Winter"
- Montreux 1991

































Link Album:

http://rapidshare.com/files/147101821/tori_amos_-_live_at_montreux_1991-1992.part1.rar


http://rapidshare.com/files/147102758/tori_amos_-_live_at_montreux_1991-1992.part2.rar




domingo, 23 de novembro de 2008

"Apocalyptica: Live"



Updated 16/03/2009

Pessoal me desculpem a demora... Seguem os novos link's



Me desculpem...

...mas estou correndo por aqui; então só dei uma passada para deixar isto pois é certeza que muitos de vocês vão gostar...
Coisinha simples...

Assim que resolver algumas pendências, posto aqui minhas - já péssimas - impressões sobre "aquilo" que chamam de "humanidade", "sociedade" - ou qualquer coisa mais complexa do que um bando de gente reunidos para tomar cerveja...

Aliás, aos que estou devendo respostas; e-mail's, post's etc. tenham só um pouquinho de paciência...

Bom, foda-se também né...

Divirtam-se!

DVD Apocalyptica: Live

1. For Whom The Bell Tolls
2. M.B.
3. Creeping Death
4. Nothing Else Matters
5. Harmageddon
6. Fight Fire With Fire
7. One
8. Pray
9. Struggle
10. Romance
11. Refuse & Resisit
12. The Unforgiven
13. Inquisition Symphony
14. Master Of Puppets
15. Patch
16. Enter Sandman
17. Hall Of The Mountain King


Links:









http://rapidshare.com/files/163838113/DVD_APO_LIVE.part01.rar
http://rapidshare.com/files/163838048/DVD_APO_LIVE.part02.rar
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sábado, 22 de novembro de 2008

Otakar Ševčík - Método / Técnicas de Arco...




...aproveitando que postei dias atrás a adaptação para Cello do Método Ševčík, disponibilizo agora o "O.P.2 - School of Bowing Technics", em 6 Partes...

Bom, divirtam-se; porquê são exercícios pra caramba!!




Link: "O.P.2 - School of Bowing Technics I/VI"
















P.S. - Para quem quiser saber, não, meu humor NÃO melhorou - ainda. A noite "ataco" de manuscrito e posto amanhã aqui. Pré - desabafo: Ando com séríssimos problemas quanto a este país aqui... Revoltante!

Violinos, Cello, Rock... Pt. 10 - "Unwoman" - Erika Mulkey: "Mrs. Amos no Cello?"


Erica Mulkey a.k.a. Unwoman, é uma musicista interessante.

Em uma primeira análise – visual – ela parece ser a versão Cellista da cantora e pianista Tori Amos. Talvez seja isto. O fato é que as duas compartilham muito de um aparente visual despojado, embora a srta. Mulkey se apresente como uma versão bem mais jovem e portanto, descolada do que a srta. Amos.

Algo que me custa a entender quando falamos em Erica Mulkey e Tori Amos, é o porquê de; trabalhando com um leque musical tão grande e atingindo resultados que geralmente constam com “inclassificáveis”, ela ainda é comparada com o trabalho da Tori Amos?

Não, não é uma crítica, pois é característica dela balancear de uma maneira sofisticada e elegante o seu Cello, sua voz e várias influencias eletrônicas, e de fato, as duas artistas, cada qual em seu instrumento, simplesmente “acabam” com quem tem um pouco mais de feeling para a coisa. Isto, acaba equilibrando bastante bem a questão da "técnica" da Srta. Mulkey, visto que já resenhei Cellistas muito mais técnicas do que ela.

Mas, de fato, existe algo de uma leve luxúria inerente às suas composições e a maneira como canta; por vezes sedutora, as vezes sussurrada, e não poucas vezes, de uma maneira mais forte, acalcada. Música sensual e urgente, imediata; aonde são bastante claro quais são os temas – feeling – que a srta. Mulkey têm como alimento criativo: a raiva, tristeza e sexualidade.

Isto é; elementos que tão cruciais a mim, são para qualquer outra pessoa. E claro, com sua música, ela faz questão de nos levar para uma voltinha em seu “inferno” particular.

Então, se ela tem esta amplitude tão grande em termos de “persona”, porquê, invariavelmente, tudo o que ela faz continua me remetendo diretamente à Tori Amos? Agora, o mistério cresce, pois vejam, estou falando de uma musicista que, não raro, acrescenta elementos da seminal banda Industrial, Ministry, bem como The Cure, Bauhaus e Siouxsie em suas composições.

Talvez, a resposta esteja em como se dá seu processo criativo. Embora algumas músicas surjam de maneira espontânea e outras, levam anos para que ela atinja um “status” em que ela se dê por satisfeita – a moça é lá perfeccionista – todas elas passam pelo mesmo processo inicial: O Piano.

Acho legal perceber sua capacidade natural e desenvoltura quando tocando, seja suas próprias composições, ou terceiros. Aliás, é interessante ver também a quantidade e variedade de releituras “clássicas” dentro do rock, como por exemplo “The House of the Rising Sun” (Conhecida pela versão do “The Animals”, em 1964) ou a “Deeper Understanding” da Kate Bush e até mesmo, a “Drowning Man” do The Cure.

Bem, e o que mais? Nas horas vagas, ela “toca” sua empresa e selo próprio; a “Unmediated Productions”

Tah, beleza então, né...? Fascinante...

Bom, tanto comparei a mulher com Tori Amos, então segue a versão para Cello de "Crucify"... Bem básico...

Link:

































segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dear Julia...



Dear Julia,


I just would like to say thank you.

I am a Brazilian amateur Cello player - or at least, I am trying to be.

Well, anyway, for some months I was feeling discouraged and downhearted with my studies, both theoretical and practice.

Anyway, some weeks ago I have had the opportunity to hear your work in the "Antony & The Johnsons" and after, your solo album, "Delay".

After this, somehow, after months I regained full disposition and strenght to persist with my Cello studies, as well as promote some changes in my life...

It is strange how music has the power to promote some really deep changes in our souls and hearts.

Therefore, I really would like to thank you for having recorded these albuns. They definitely made a huge difference in my life in this moment, and was really important for me to have listened them...

What you are doing with your Cello, is for sure, some kind magick!


With my sincere thanks,

Andreas


**********************
P.S. -> Alguem quer ver o que essa doida anda aprontando?
Vejam o link abaixo...








Link Intermittenze:

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Entremente...



...não é interessante perceber que o casal de certo modo, criou um mundo próprio em que, apesar de rodeados de pessoas; apenas eles existem?

É uma bela foto...







quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Otakar Ševčík - Método para Cello (E um pouco de revolta; com café...)

Bom, tem alguma coisa muito errada comigo.

Desenterrei alguns velhos sons do Paralamas, depois de passar pelo seu trabalho acústico, agora vou apelar para o malfadado “Os Grãos”. Não entendo minha queda por este álbum, mas sempre que estou com alguma neura, esse álbum me anima. Experimentalismos, este foi considerado o primeiro fracasso da banda. E fracasso por fracasso; acho que isto explica bastante, já que estou com essa sensação.

A neura do momento é que não ando nos meus melhores momentos. Fora essa maldita crise financeira internacional que

pegou o meu ramo em cheio, estou em crise familiar e pessoal. Isto é, em todas as esferas da minha vida; é o inferno! Putz... E a decepção presente, claro, em praticamente todos os aspectos. Amigos, família, trabalho etc..

Algo anda me dizendo que preciso urgentemente me recompor e voltar a correr atrás, bem como rever alguns conceitos meus - coisa que não estou fazendo – diga se de passagem, pois se não, a situação pode se complicar muito.

Enfim...

Em tempo, curti pra caralho a pintura acima, do William Mercado - não o Walter - chama-se "Journey Through a Burning Brain". Muito boa!

Embora esse blog pertença a mim (haha), sei que vocês não tem absolutamente nada a ver com estas minhas crises, então vou pos

tar algo aqui que acredito que será do agrado de vocês...

Otakar Ševčík... Breve - brevíssima - biografia & método

Em minhas pesquisas e estudos, achei um método para Cello do violinista Tcheco Otakar Ševčík, coisa óbvia; ele era mais conhecido pelos seus trabalhos como solista no violino – que coisa não?

Nascido em 1852, ele teve suas primeiras lições de violino de seu pai, e aos 14 anos, ingressou no “Conservatório de Praga”, na República Tcheca.

Em 1870, ele começou sua carreira como profissional, já como solista nos concertos realizados no “Mozarteum University of Salzburg”

Após 1873, ele se tornou solista no “Teatro Nacional de Praga” bem como também do “Teatro e Ópera Komische”, em Viena. Entre 1875 a 1892, ele se tornou professor de violino na escola musical da “Sociedade Musical do Império Russo”, em Kiev, aonde se apresentava freqüentemente também como solista.

E finalmente, quase como um encerramento de um ciclo, em 1892 retorna à Republica Tcheca e se torna diretor do departamento de estudos de violinos no “Conservatório de Praga” aonde havia completado seus estudos no início de sua carreira, permanecendo até 1906. Em 1909, assumiu a diretoria do departamento de violinos da “Academia de Musica de Viena” até 1918 quando sua nacionalidade, por conta do término da 1ª Guerra Mundial, obrigou-o a abandonar seu cargo. Assim, pela terceira vez ele retorna ao Conservatório de Praga, permanecendo novamente até 1921.

Posteriormente, ele chegou a realizar breves viagens aos EUA bem como Grã Bretanha, aonde também alcançou fama como professor, em cidades como Londres, Boston, Chicago e Nova Iorque.

Quanto ao método, particularmente tenho gostado muito, pois possui uma abordagem bastante simples, porém eficaz, de exercícios / estudos para mudança de posições para as mais altas, bem como escalas. Além do uso constante do quarto dedo, o que possibilita o fortalecimento do mesmo bem como uma maior segurança para a execução destas posições mais altas...

Os exercícios, aliam a dificuldade técnica com o posicionamento correto da mão esquerda, ajudando e muito, a superação das dificuldades mais básicas e intermediarias...

Recomendo!

Download em PDF:














P.S. -> Seus xupins do caramba!! Vocês se não se incomodariam em no mínimo dar um "obrigado"? Dá trabalho manter essa bagaça gente...


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Violinos, Cello, Rock... Pt. 09 - "Black Symphony" - A musical tale by Within Temptation...




Em sete de fevereiro de 2008, foi feita uma apresentação da banda Holandesa Within Temptation em Ahoy, Rotterdan, junto com a Metropolitan Orchestra.

Ta, beleza, confesso que nunca tinha ouvido falar a respeito até poucos dias atrás, quando li algo por acaso em algum lugar, não me recordo aonde. Mas fiquei curiosíssimo, pois o som praticado pela banda definitivamente é bem coerente de ser orquestrado.

A orquestração de uma banda é uma faca de dois gumes, ou a coisa toda sai um trabalho digno de nota, ou um resultado pífio, terrível que nos deixa aquele pensamento do tipo: “ta, legal, mas para que raios fizeram isso?”

São dignos de nota os trabalhos orquestrados das bandas como Rage e seu “Lingua Mortis” e o “XIII”, junto à Orquestra Filarmônioca de Praga. Scorpions e seu “Moment of Glory” junto à Orquestra Filarmônica de Berlim, também conseguiram elevar sua música a outro patamar.

Já Metallica, bem que tentaram. Mas seu “S&M”, gravado junto com a Sinfônica de São Francisco, simplesmente não funcionou.

Bom, também confesso que conheço bem apenas os primeiros trabalhos do Within Temptation, embora goste muito do trabalho vocal da fantástica Sharon Den Adel. Sei lá, questão de gosto talvez, mas tenho mudado um pouco minha orientação musical, e hoje em dia não tenho acompanhado muito que as bandas que sob a alcunha “Gothic Rock”, produzem.

O show em si, chamado Black Symphony – belíssimo nome por sinal - apresenta a banda acompanhada por nada menos que sessenta músicos da orquestra metropolitana de Rotterdan, bem como um coral clássico de trinta e cinco vozes, em um fantástico palco, em uma cenografia digna à ser considerada uma superprodução, incluindo no fundo, a maior tela digital Européia já montada, com a bagatela de 400 m2 (!!!), aonde eram exibidos toda uma gama maravilhosa de vídeos contextuais às músicas, bem como toda uma parafernália pirotécnica e iluminação. Magistral!

Os críticos mais ferrenhos insistem em dizer o quão baixo ficou a mixagem das guitarras, mas creio que a idéia foi esta mesma. Se o propósito deles era acrescentar uma Orquestra em sua música em um trabalho único, então é óbvio que o coro de vozes e os elementos sinfônicos seriam o centro do trabalho. E é isto que vemos no Black Symphony.

A vocalista Sharon Den Adel, desta vez tendo sua voz intercalada com o coro de vozes clássicas, não perdeu em nada. Muito pelo contrário, ganhou um brilhantismo ainda maior, e sua presença de palco, se mostrou ainda melhor! Esta mulher, apesar do estilo musical da banda, consegue ser uma tremenda “front woman”, com sua postura às vezes suave dependendo da música, e muitas vezes mais direta nas passagens mais pesadas. (Só não entendo ainda até hoje, a tal da “dancinha da serpente” que ela insiste em fazer, enfim...)

No geral, a orquestra trouxe toda uma nova percepção da banda, e o contraste entre as duas realmente ficou bastante harmonioso. Possivelmente este álbum irá alienar os que demandam um peso constante na música – que não encontrariam no Within Temptation, diga-se de passagem. Esta claro que este show, foi um trabalho muito bem pensado e planejado, e a banda com certeza se esmerou em aproveitar o máximo todas as seções da orquestra, com o objetivo de deixar as suas músicas mais interessantes e variadas. Não é um álbum em que possamos imaginá-los pensando apenas: “Ei, olhem que legal! Nós tocamos com uma orquestra!”, portanto, muito menos um caça níqueis.

Outra grata surpresa é a participação da vocalista Anneke van Giersbergen, antiga vocalista da banda “The Gathering”. Como era de se esperar, obviamente sua performance é simplesmente excelente, adicionando potência sonora no dueto em que ela participa junto com a Sharon Den Adel. Curioso, pois eu vejo nesta participação especial, uma sugestão de que o Within Temptation, apesar da mudança de sua orientação musical nos últimos anos, ainda honra sua raiz musical.

Recomendo para os amantes da música clássica, pois mostra o quão uma orquestra pode ser versátil, bem como os fãs de música pesada, pois mostra o quão uma orquestra pode agregar à música de uma banda, elevando os padrões de qualidade das mesmas...


Segue o show completo - Vídeo - (17 partes, via Rapidshare) para quem quiser baixar... Link's lá para baixo!

Links de audio:
Parte 1:
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Parte 2: http://rapidshare.com/files/150202980/Within_Temptation_-_Black_Symphony_by_Dark_Phoenix.part2.rar






































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