Não posso me esquecer...
E como eu poderia
Me esquecer das nossas poesias?
Não... eu não me esqueci das nossas poesias.
E nem do tudo o que eu odeio fazer mas não desconsigo.
Entende? Como agora, conspurcando a alva candideza
Que eu exigiria para qualquer poesia nossa, agora é tarde
Já me revelei em susto e espinhos, embora a
Minha poesia seja a flor do seu sorriso triste...
II
Me evado ao meu eternamente estrelado
Jardim solitário e timidamente silencioso
E me permito perceber o que é você no Universo
Onde você está inserida e o que, no Universo, é você.
As músicas são umas melhores do que as outras
Todas boas como perdas de tempo ou como contar
Quantas coisas das pétalas às estrelas me lembram você
... você, que faz eu me esquecer de tudo...
Você e as suas grandezas relevantes.
III
Que, ser perfeita não é ser perfeita, é ser assim
Flor de sorrisos tristes e de todas as
Curiosidades despetaladas pelos seus afetuosos
Mistérios cativantes
Revelados rápido como o vôo das libélulas
Como o quente solar, a solidão do bem
As virtudes dos pecados
Surpreendendo absurdamente com uma
Propiciosa cor que nunca termina de acabar, de inibir
De provocar, e de provocar um sorriso outro de caotizar...
IV
E quantas reticências você é para eu lhe escrever
Descrever e poetizar nesta nossa poesia
Inspirada pelos envios da sua nitente vida
Seguida pelos meus poéticos passos ofuscados e tímidos...
V
E eu quase acredito que você é assim mesmo
Perfeita e simples e sempre cândida
E cintilante e corajosa e medrosa...
Na nossa poesia você é um casto sorriso
De tristeza elementar e calma
É uma presença perfeita de rósea ternura
E adocicado, sísmico e ligeiro medo reticente, pragmático, quântico
Alcalóidico, explícito, tectônico, epidérmico e queratínico.
2 comentários:
Ah essa era a poesia do "Multimedia Mann" hahaha!! ; )
clap clap clap clap! Quanta sensibilidade, bitcho. Belíssimo, Andreas!
"(...)Como contar
Quantas coisas das pétalas às estrelas me lembram você..."
Matador, matador, meu caro.
clap clap clap...
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