
Embora o enredo soe algo bastante chavanesco já, isto é, a tal exploração do lado feminino tem dado no saco nos últimos tempos com o surgimento de literatura, cinema, música especializada – isto é, direcionado ao universo feminino – a serie até o momento conseguiu me prender a atenção por tratar a cidade de São Paulo, como uma protagonista para as pequenas crônicas, que aparentemente são o formato escolhido pelo diretor Karim Aïnouz como forma de narração e continuidade da história. E funciona. Bem.
Mas como é possível, se tal artifício já foi explorado com muita classe nos últimos tempos, em filmes como por exemplo “Encontros e Desencontros” de Sofia Coppola ou “Asas do Desejo” de Wim Wenders? Talvez pelo fato de assim como na Tokyo de Coppola e na Berlin de Wenders, São Paulo se mostra também uma cidade mágica, única. São Paulo é uma teia infinita de possibilidades, tanto de experiência humana, de arquitetura, quanto de geografia.
São cidades libertadoras em sua própria essência, e que funcionam como perfeitos contra-pontos para os personagens ali inseridos naquele contexto.


...quem sabe assim, não inicia-se um movimento para a re-exploração da cidade de São Paulo como cenário para a o cinema Brasileiro?

Ah, e olha só que barato; para a divulgação da série, a mesma tem atingido diversos veículos diferentes de comunicação... Então, o pessoal da produção até Blog da "Alice" criaram; vale a pena dar uma passada por alí de vez em quando, a autora responsável pelos textos do blog, manda muitíssimo bem encarnando o papel da Alice...
Blog: "Alice Encantada"
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