segunda-feira, 11 de agosto de 2008

"Três contos e uma verdade."


- Livre Adaptação de "A hora da magia", Chris Bachalo

Oh, Lord... Won’t you buy me a Mercedez Benz?”

Quando Joplin – Janis e não Scott – Cantou estas palavras, com sua voz deliciosamente cheia de whiskey, ela tocou em algo dentro de nós.

Seja Moisés, despejando os dez mandamentos naquele bezerro dourado...

...ou Jesus, expulsando os agiotas daquele templo...

...ou o Mastercard, recusando aquela última compra...

O dinheiro não cresce em árvores.

O Dinheiro não compra felicidade.

O Dinheiro é a raiz de todo o mal. Mas nós não nos importamos.

Quando o fantasma de Marley aparece para nós – o de Dickens, não Bob – com suas correntes pesadas do débito para nos sufocar... Nós não nos importamos.

É tudo sobre aquele maldito vizinho, com seu carro novo, pisicina nova, cão novo.

Importa para nós se o acompanhamos?

- Sim, importa.

Seu nome é Charity. Meio irônico para alguém que só estende a mão se precisa expor uma veia. Ela ganhou a oportunidade de descobrir se ela odeia o mundo pelo que ela é...

...ou se o mundo a odeia pelo que ela é.

Quem duvida da fagulha de luz que nos permite pensar e respirar e amar e tocar...

...deve visitar um necrotério.

Lá, eles ficarão felizes em falar com você – Não existe mais ninguém com que possam conversar. Eles trarão um corpo de uma gaveta, e, se você tiver escolha na sua primeira vez, escolha um velho, um homem muito velho.

Nunca uma criança. Nunca.

Você vai ver imediatamente. Uma vez que o espírito saiu do corpo, não sobra nada além de um tecido pálido com cabelos e olhos tão vazios que parecem de vidro.

Se cada um deste mundo pudesse visitar um necrotério de vez em quando, todos poderiam fazer algumas perguntas...

Ah, e caso esteja se pergurtando. Eu não ligo muito para dinheiro, pois ele não pode comprar amor.

“Gostos e simples necessidades...
Me arrumaram uma esposa, bem, talvez duas ou três. É por isto que estou aqui em cima olhando na beirada desta torre. Eu encontrei cinco bruxos que me enganaram com seu poder. Black era só uma criança – ou pelo menos, assim achei. Gray era um sabichão apostador que não poderia ser comprado. Blue, eu achei que não machucaria nem uma mosca. Mas novamente; ele fez um verdadeiro show em cima de mim. Red era doce tanto quanto era quente. A srta. White era a líder deste notório grupo. É ela quem me guiou até o topo desta fatídica torre, e enquanto eu pulava ela disse: - “nós precisamos todos responder para a hora da Magia”

- já convivi demais com bruxos e magos, já quase cruzei a linha final por exatas três vezes, e já vi mais do que o bastante para saber o que realmente importa.

3 comentários:

Anônimo disse...

i think you add more info about it.

Anônimo disse...

that's way too cool.

Anônimo disse...

Adoro Janis Joplin